terça-feira, 21 de agosto de 2007

"Eu", robô




A curiosidade do homem sempre foi a energia de ativação para tudo o que conhecemos hoje. Vida talvez seja o objeto de estudo e pesquisa dos seres humanos, de preferência, em benefício da própria. Há algum tempo se debate a hipótese de tentativa de clonagem animal, onde não existe muita discórdia, o problema é meramente científico ( ressaltando que para obter êxito no processo de clonagem vários embriões, células e fetos serão sacrificados ) . Diferente da clonagem animal, a humana se intrica por várias discussões jurídicas, políticas, culturais, religiosas, éticas entre outras. Uma questão totalmente antropológica. O problema se agrava quando se fala em criar clones humanos para serem cobaias. Esta idéia, defendida por empresas de reprodução assistida como Advanced Cell Technology e a Clonaid, tem como fundamentação a idéia de que várias vidas poderão ser salvas graças a certeza de que o corpo do enfermo não desprezará um órgão já que o DNA é o mesmo. Outro benefício seria a busca por uma vida eterna com a preservação do seu genoma ( em forma de clone ).
As contra-argumentações são feitas através da ética. Direitos humanos; direito à vida, junto com o fato da ignorância sobre o comportamento das cópias ( já que ambos terão a mesma impressão digital ficara complicado julgar prováveis crimes ) torna o debate interminável.
A clonagem humana é inevitável. Há uma gana sobre o novo. Esses robôs, cobaias ( ou não ), nascerão e ficarão na historia como uma experiência bem ou mal sucedida. Daqui a algumas décadas saberemos.

2 comentários:

Anônimo disse...

questão 'antropóloga' ??

anropóloga é uma pesquisadora que estuda antropologia.

=*

Victor Castro ( v1cto0r ) disse...

Verdade. Faltou-me atenção
Da próxima vez identifique-se
Grato.